É inegável, a energia é essencial nas nossas vidas. Precisamos dela para o nosso quotidiano. Para que este bem vital entre nas nossas vidas, é necessária a cooperação e contribuição de uma série de entidades.
Neste artigo, vamos falar de algumas das principais entidades deste setor no nosso país, porque conhecê-las é essencial para entender, não só como este setor funciona, mas também como os consumidores podem tirar dividendos dos seus serviços e produtos.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos é, como o próprio nome indica, a entidade reguladora do setor energético em Portugal. Atua não apenas nos setores da eletricidade e gás natural, como também do GPL (gás de petróleo liquefeito), dos combustíveis derivados do petróleo e, ainda, dos biocombustíveis e da atividade de gestão de operações da rede de mobilidade elétrica. Esta entidade não tem apenas o poder regulatório, também atua na regulamentação, supervisão e fiscalização, tendo ainda a faculdade sancionatória.
A Direção-Geral de Energia e Geologia é um serviço da administração central direta do Estado, tutelado pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática. Resulta da fusão entre a Direção Geral de Energia (DGE) e o Instituto Geológico e Mineiro (IGM), em 2004. Esta entidade é responsável pela política geológica e energética de Portugal, tendo ainda como missão projetar, promover e desenvolver os planos de energia do território, com especial foco na consolidação e segurança deste setor.
A Agência para a Energia é a entidade responsável pela promoção da eficiência energética, incentivando a utilização das energias renováveis e de uma gestão sustentável dos recursos naturais. A Adene desenvolve vários programas de educação, sensibilização para os cidadãos sobre a importância da existência da eficiência energética. Ainda nas funções desta entidade, encontra-se a certificação e auditoria de edifícios e equipamentos energéticos, para a promoção e implementação de medidas que visam melhorar a redução do consumo de energia.
A REN é a operadora das redes de transporte e distribuição de energia elétrica e de gás natural em Portugal. Esta entidade assegura a segurança e a qualidade de todo o fornecimento de energia, garantindo ainda a disponibilidade e a seguranças das infraestruturas. Outras das principais funções da REN é a promoção da integração de energias renováveis em toda a rede elétrica, contribuindo assim para a transição energética e, também, para a redução das emissões de carbono.
A Mobi.E é uma empresa pública, que atua como Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME), desde 2015. Desta forma, tem como missão a gestão e monitorização da rede de postos de carregamento elétricos em Portugal. Esta entidade, através da sua atividade, procura dinamizar o setor da mobilidade elétrica no país, assim como dinamizar e agilizar o acesso à rede, tanto para os comercializadores, como para os consumidores.
Já a rede gerida pela Mobi.E, a Rede Mobi.E, ou Rede de Mobilidade Elétrica, é uma rede de postos de carregamento de veículos elétricos, com caráter universal, o que quer dizer que é acessível para todos os utilizadores, independentemente do Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) que selecionem.
Dada não apenas a importância da energia, como referimos logo no início do artigo, como também a sua abrangência, são necessárias outras entidades, com trabalhos e responsabilidades complementares. Destacamos mais duas:
Par a vivacidade do setor da energia é fundamental, como não podia deixar de ser, as comercializadoras e produtoras de energia, como é o caso da Repsol, que atua em toda a cadeia de valor energética, para fazer chegar a milhões de pessoas a energia que necessita para o bem-estar.
Sendo uma empresa de multienergia, produzindo e comercializando uma diversa gama de produtos, consegue fornecer aos seus Clientes uma oferta única, como é o caso dos Planos de Eletricidade e Gás, com descontos e reembolsos noutras energias.
Em suma, todas estas as entidades e empresas são importantes para o dinamismo do setor energético em Portugal, para que a sociedade tenha a garantia de segurança energética e continuar o desenvolvimento socioeconómico.
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