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Reciclar ou reutilizar: o que fazer com eletrodomésticos antigos?

Ter aparelhos eletrónicos antigos, ou que não funcionam pode ser um problema. Normalmente, têm grandes dimensões e são compostos por vários componentes que constituem um problema ambiental. Por isso, é fundamental saber exatamente o que fazer com eletrodomésticos antigos no momento de os substituir.

Reciclagem, doação ou venda são algumas das opções. No entanto, saber exatamente como funcionam alguns procedimentos pode ser fundamental para fazer a escolha certa no momento de descartar os eletrodomésticos antigos.

Por que não descartar eletrodomésticos antigos?

 

Sejam frigoríficos, micro-ondas, ou máquinas de lavar loiça, os eletrodomésticos antigos não devem ser deitados fora de forma inadequada pelas seguintes razões:

  1. Impacto ambiental: muitos aparelhos eletrónicos antigos contêm materiais perigosos, como óleos e metais de difícil degradação que causam danos severos ao meio ambiente. Estes materiais acabam por ser responsáveis pela poluição de grandes áreas (solo, ar e água), trazendo sérias consequências para a saúde humana, animal e do ambiente.
  2. Limitação do espaço nos aterros: se pensa que deixar os eletrodomésticos antigos em aterros é uma solução, desengane-se. Os aterros estão sob grande pressão e constituem uma enorme fonte de emissões de gases de efeito estufa. Assim, deixar nestes espaços aparelhos eletrónicos antigos contribui, em larga escala, não só para acelerar as mudanças climáticas, como também para a saturação destes locais.
  3. Conservação de recursos: muitos componentes dos objetos eletrónicos antigos podem ser reciclados e reutilizados, incluindo metais, plásticos e vidros. Ao reciclar esses materiais, estamos a conservar recursos valiosos.

Assim, para evitar alguns destes impactos negativos, é importante que os aparelhos antigos sejam descartados de forma adequada. O que pode incluir reciclagem, ou doação a instituições de caridade, quando ainda estão em boas condições. De maneira a preservar os seus aparelhos, que muitos deles exigiram um investimento considerável da sua parte, poderá contratar um serviço Apoio, de um dos Planos de Eletricidade e Gás da Repsol, para proteger a sua casa e os equipamentos contra imprevistos.

Problemas ambientais causados pelo descarte inadequado 

Muitos dos eletrodomésticos são compostos por materiais altamente poluentes, como chumbo ou mercúrio que, em contacto com a natureza, podem ter impactos significativos nos solos e águas, prejudicando a nossa saúde e, também, aumentando a produção de gases com efeitos de estufa. Além disso, podem ainda ter um impacto negativo na fauna e flora dos locais de despejo, por exemplo, ferindo animais.

Multas e sanções para o descarte inadequado

O problema do despejo incorreto de eletrodomésticos antigos ou avariados é grande e grave, de tal forma que existem sanções para quem o faça sem cumprir as regras estabelecidas. A lei de bases para questões ambientais está publicada na Constituição da República Portuguesa desde 1976, assegurando algumas diretrizes para as sanções aplicáveis.

As coimas variam também consoante a legislação local, podendo ascender a valores até 10 vezes o salário mínimo nacional.

Em Portugal, os órgãos responsáveis pela fiscalização são a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP), bem como a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que atuam a nível nacional. A nível local os responsáveis pela atuação são as Polícias Municipais e as Câmaras Municipais.

Descartar a céu aberto eletrodomésticos usados constitui um crime ambiental que deve ser denunciado, através da Linha SOS Ambiente, da GNR.

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O que fazer com os eletrodomésticos antigos?

 

A regra básica para reduzirmos o desperdício está precisamente na equação: reduzir, reutilizar e reciclar. Esta é a chave de ouro para um consumo mais responsável e amigo do ambiente.

No caso dos eletrodomésticos antigos, de que já não necessitamos, as opções passam pela doação a instituições de caridade da sua área de residência, que asseguram muitas vezes a recolha e o transporte na morada fornecida. Outra regra de ouro, que pode inclusive render algum dinheiro extra, passa pela venda em portais de produtos usados.

No caso de avaria permanente, a solução mais prática será entregar os eletrodomésticos antigos na loja onde vai adquirir os novos. Estas superfícies têm processos de reciclagem bem documentados, e de acordo com a legislação em vigor, que normalmente passam pela reutilização de alguns componentes.

Como reciclar eletrodomésticos?

 

Todos os equipamentos elétricos e eletrónicos (EEE) — que funcionam através de corrente elétrica — são passíveis de ser reciclados. Os equipamentos que tenham o rótulo de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónico (REEE) podem ser reciclados em:

  1. Pontos de recolha de REEE, existentes em vários locais distribuídos por todo o país.
  2. Lojas EEE de troca de "o velho pelo novo".
  3. Ecopontos como o eletrão.
  4. Serviços especializados das autarquias.

A reciclagem de eletrodomésticos é uma ótima maneira de reduzir o desperdício e minimizar o impacto ambiental. Portanto, no momento de descartar os seus eletrodomésticos antigos lembre-se de:

  1. Verificar os programas de reciclagem locais.
  2. Procurar empresas de reciclagem de eletrodomésticos, através de uma rápida pesquisa on-line ou pedir recomendações a centros de reciclagem locais.
  3. Doar ou vender aparelhos que ainda funcionem.
  4. Remover os materiais prejudiciais que compõem o aparelho como baterias e lâmpadas. Estes materiais devem ser descartados separadamente para evitar contaminação.

Não se esqueça, seguindo estas recomendações, não estará apenas a reciclar e a ajudar os outros, mas também a participar na criação de um mundo melhor.