Nos últimos anos, a Comunidade Internacional tem procurado dar resposta à necessidade urgente de diminuir o aumento da temperatura média global a níveis bem abaixo dos 2ºC acima dos níveis pré-industriais e prosseguir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC.
No Acordo de Paris - tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC) -, a Comissão Europeia assumiu a eficiência energética como uma prioridade, deixando patente o seu compromisso com o meio ambiente e com o objetivo de a Europa ser o primeiro Continente a atingir as zero emissões líquidas até 2050.
Para atingir tal objetivo, a eficiência energética terá de assumir um papel preponderante em todas as medidas.
Este conceito surge com a premissa de um uso sustentável dos recursos energéticos, incide sobre o consumo consciente e racional da energia. Por outras palavras, refere-se à concretização de um mesmo objetivo, mas com um menor uso de energia, o que permite poupar recursos.
A eficiência energética procura um equilíbrio entre o consumo energético e a utilização dos serviços básicos necessários ao nosso quotidiano. Com a evolução da tecnologia e a consciencialização da necessidade de aumentar a eficiência por todos os stakeholders (Governos, Reguladores, Produtores de Energia, Comercializadores de Energia e Consumidores), têm vindo a ser adotadas medidas que nos permitem poupar energia e, consequentemente, recursos.
Num período de instabilidade energética, a eficiência energética assume-se também como um garante de poupança, uma vez que torna possível uma maior otimização dos recursos e, por conseguinte, uma maior poupança mensal nas faturas de energia.
Em toda a Europa, os edifícios representam cerca de 40% do consumo de energia, pelo que os diferentes países têm dado enfoque a este dado e procurado atuar ao nível da envolvente térmica dos edifícios e da adoção de sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento eficientes.
Como já percebemos, são várias as vantagens da eficiência energética, porém, de uma forma fácil, podemos resumir em três grandes vantagens:
Diminuição de fontes de energia não renováveis.
Redução da utilização dos recursos, que leva à diminuição dos gases com efeitos de estufa na atmosfera.
Poupança nas suas faturas de energia.
Existem normas e protocolos para mensurar as ações de eficiência energética e a otimização da utilização de energia nos processos de produção. As duas normas mais utilizadas são a norma ISO 50001 e a norma IPMVP (International Performance Measurement and Verification).
A nível doméstico, torna-se mais fácil analisar a eficiência energética tendo por base dois critérios:
É importante que tenha em consideração que não são necessários grandes investimentos, nem perda da qualidade de vida, para melhorar a eficiência energética da sua casa. Existem pequenas ações que lhe permitirão grandes poupanças energéticas e que ajudarão a tornar a sua casa mais eficiente em termos energéticos.
Troque os seus eletrodomésticos. Os equipamentos elétricos mais avançados têm um consumo de energia mais eficiente, o que leva a uma maior poupança para si e menos impacto para o meio ambiente.
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