Contacte-nos
Contacte-nos para novas contratações
o
Nós ligamos!
O número de telefone é obrigatório Deve inserir um número de telefone correto
Ao preencher este formulário, entraremos em contacto consigo para lhe fazer chegar a nossa oferta de Eletricidade e Gás.
Aceite a Política de Privacidade
Para continuar, deve aceitar a política de proteção de dados
Compreender a fatura de um carregamento elétrico

Compreender a fatura de um carregamento elétrico  

Tal como nos combustíveis líquidos, a fatura de um carregamento na mobilidade elétrica é constituída por diferentes parcelas e, sendo este tipo de mobilidade mais recente, existem várias dúvidas sobre os diferentes custos associados a um carregamento fora de casa. Como a fonte de energia é distinta e a própria rede de carregamentos é pública, existem elementos distintos na fatura. 

Neste artigo, iremos explorar em detalhe os elementos que constam de uma fatura, nomeadamente, os custos do Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e do Operador de Ponto de Carregamento (OPC), bem como outros custos relevantes para os utilizadores de veículos elétricos.  

O que consta numa fatura de mobilidade elétrica? 

 

A fatura de mobilidade elétrica é um documento detalhado que apresenta os custos associados ao carregamento de um veículo elétrico. É composta por diversos elementos que refletem os custos e serviços relacionados ao carregamento de veículos elétricos. Em primeiro lugar, encontramos a tarifa do CEME, que representa a energia elétrica efetivamente consumida durante o processo de carregamento consoante o tarifário contratualizado com o comercializador de energia, as Tarifas de Acesso à Rede para a mobilidade elétrica (TAR), a tarifa EGME (tarifa da Entidade Gestora da rede de Mobilidade Elétrica), bem como o apoio do Estado à mobilidade elétrica.

Um segundo elemento presente na fatura é designado por tarifa OPC, inclui os custos operacionais da infraestrutura de carregamento, isto é, o custo dos serviços operacionais prestados pelos operadores, como a manutenção e disponibilidade dos pontos de carregamento. A parcela do OPC inclui a tarifa EGME, aplicável aos OPC, que é integrada na fatura emitida aos utilizadores de veículos elétricos (UVE) pelos CEME. 

Existem, ainda, outros custos e impostos, que iremos detalhar mais à frente.   

O que é o custo do CEME? 

 

Para carregar o veículo elétrico num posto de carregamento para veículos elétricos (PCVE), terá de ter um contrato válido com um CEME, assim como o cartão ou App disponibilizado por este. 

A tarifa do CEME é um dos principais componentes desta fatura. Representa o custo da energia elétrica consumida durante o carregamento do veículo, conforme o que foi contratualizado com o CEME, sendo que é conseguida com base num dos seguintes custos ou na combinação de todos eles:  

  • Custo por energia consumida - €/kWh 
  • Custo por unidade de tempo - €/min 
  • Custo por sessão de carregamento - €/carregamento 

Na sua fatura de mobilidade elétrica, na parcela relativa ao CEME, os UVE já poderão contar com as tarifas de acesso às redes de energia elétrica (TAR), bem como a tarifa EGME aplicável aos CEME, já com os apoios do estado, que é de cerca de 30 cêntimos pelo kWh. 

O que é o custo do OPC? 

 

Igualmente relevante na fatura, a tarifa OPC representa os custos associados à operação e gestão dos postos de carregamento onde o veículo elétrico é abastecido. Esses custos incluem a manutenção dos postos, serviços de suporte técnico, atualizações de software e a disponibilização de pontos de carregamento em diferentes localizações. A tarifa do OPC pode ser faturada de formas distintas, tais como: 

  • Valor fixo por carregamento (€/carregamento) 
  • Valo fixo por kWh (€/kWh) 
  • Valor fixo por tempo de ocupação do posto (€/min) 
  • Através da combinação das anteriores

No custo do OPC, também está refletida a tarifa EGME, neste caso aplicável aos OPC, que é integrada na fatura enviada pelo CEME ao UVE. Poderá consultar a tarifa OPC em vigor em cada PCVE, aqui

Compreender a fatura de um carregamento elétrico

Quais os outros custos que vêm na fatura da mobilidade elétrica? 

 

Além dos custos mencionados acima, a fatura pode incluir outros encargos, alguns deles já mencionados, que são refletidos na fatura: 

Imposto Especial de Consumo de Eletricidade (IEC)

Este custo é composto por um termo variável, que é aplicado ao consumo de energia, e que em Portugal Continental é de 0,001 € por kWh

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

O IVA é aplicado a todas as parcelas da fatura, sendo que em Portugal Continental é de 23%, na Região Autónoma da Madeira de 22% e na Região Autónoma dos Açores de 18%. 

Tarifa EGME

Já mencionamos esta tarifa, que diz respeito aos custos da atividade do regulador, neste caso da Entidade Gestora da rede de Mobilidade Elétrica, a Mobi.E. Esta tarifa é verificada pela Entidade Reguladora dos Serviço de Energia (ERSE) e é aplicada tanto ao CEME, como ao OPC, que podem, ou não, refletir na íntegra para os UVE, em função da tarifa praticada. 

Tarifas de Acesso às Redes para a Mobilidade Elétrica

As tarifas de acesso às redes são definidas pela ERSE. Existem duas tarifas distintas em função do nível de tensão do ponto de entrega da RESP (Rede Elétrica de Serviço Público), ao qual está ligado o PCVE. As tarifas de acesso às redes aplicadas à mobilidade elétrica resultam das tarifas de acesso às redes do setor elétrico, em cada nível de tensão (BT ou MT), e são compostas por preços da energia discriminados por período horário, definidos em euros por kWh. 

Apoio do Estado à Mobilidade Elétrica  

Neste caso específico, estamos a falar não de um custo, mas antes de um apoio concedido pelo governo português, com o desígnio de estimular a mobilidade elétrica. Este apoio traduz-se num desconto aplicável ao custo de cada carregamento na rede pública nacional no valor de € 0,1902 por cada carregamento. 

Este apoio é concedido pelo Fundo Ambiental aos CEME, tendo estes o ónus de repercutir nas tarifas praticadas.  

Como pode reparar, são várias as parcelas que constituem a fatura de mobilidade elétrica, sendo que neste artigo estão todas elas explicadas de maneira que possa fazer as melhores opções, tanto no que concerne ao CEME, como ao OPC. 

A Repsol, como multienergética que é, está presente tanto no negócio do CEME, nos segmentos particular e profissional, bem como no negócio de OPC, com vários postos de carregamento para veículos elétricos distribuídos pelas mais de 500 Estações de Serviço e outros locais públicos.